quarta-feira, 30 de dezembro de 2009





PELAS BARRANCAS DO MADEIRA


Como diz o Lema dos/as ribeirinhos/as “O CAMINHO SE FAZ CAMINHANDO...”
Nos dias 16, 17 e 18 de dezembro realizou-se mais um encontro das comunidades da calha do médio Madeira. Este foi precedido por duas reuniões em cada um dos três setores da “Área Missionária do Beiradão”; e da ida da Comissão dos Assentamentos agroextrativistas a Manaus, para apresentar a pauta de reivindicações dos vários Assentamentos e Comunidades Ribeirinhas de Humaitá e de Manicoré à Superintendente do INCRA.

O Encontro aconteceu no Salão D. José em Humaitá com a presença de 140 ribeirinhos/as.
Os Objetivos do mesmo foram;

1. Repasse dos encaminhamentos de Manaus;

2. Apresentação dos estudos e encaminhamentos sobre “Acordos de Pesca” nos Lagos do Acará, Antônio e Três Casas.

3. Apresentação de experiência com “Manejo de Jacarés” RESEX do Cuniã;

4. Resgate e fortalecimento do Conceito e Prática da Liderança.

O mesmo foi continuação da Parceria entre IIEB ( Instituto Internacional de Educação do Brasil ) e Diocese de Humaitá.


Podemos afirmar que onde há trabalho de base, participação; há consciência e a vida acontece. Por isso, com alegria desejamos FELIZ NATAL E 2010 DE ESPERANÇA


Irmãs Iandra Jackline e Angélica Toneta

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Participantes avaliam curso de Ferramentas Econômicas para Conservação

Realizado em outubro, o curso de Ferramentas Econômicas para Conservação teve a participação de 28 pessoas entre técnicos dos municípios do sul do Amazonas, gestores de unidades de conservação, profissionais ligados às organizações da sociedade civil, além de servidores do Estado do Amazonas da área ambiental.


















A 14ª edição do curso foi inteiramente destinada aos técnicos e gestores da região sul amazônica como uma oportunidade de aperfeiçoamento profissional dirigida às pessoas e instituições cuja atuação possui interface direta com as políticas ambientais da região.

Em entrevista, os participantes avaliaram a atividade e sua aplicação no cotidiano de suas organizações. Adelar de Alcântara, 37 anos, coordenador de controle ambiental da Prefeitura Municipal de Apuí destacou que o curso despertou seu interesse pelo tema economia voltada para conservação e que a aplicação da ferramenta de análise de custo-benefício ocorre na elaboração de um projeto que será apresentado ao Fundo Nacional de Meio Ambiente. Neste mesmo caminho, Ivanete Silva, 49 anos, administradora da ONG Kanindé, relatou que apesar do tema economia não lhe ser familiar, o aprendizado sobre análise de custo-benefício ela tem utilizado nos projetos da instituição.

Outro destaque na avaliação dos participantes foi à aplicabilidade das ferramentas para a compreenssão da viabilidade econômica de um projeto. Cláudia Rios, 26 anos, analista ambiental da Flona do Purus - ICMBIo, compartilhou que a equipe da Flona deu início à implementação do manejo florestal comunitário e que os conteúdos apreendidos possibilitam a valoração dos recursos naturais da UC. Também destacou que o curso também permitiu conhecer potenciais parceiros a partir dos contatos e experiências relatadas.

Numa perspectiva de melhorar as próximas edições do curso, os participantes identificaram a necessidade de compatibilizar a quantidade de conteúdos com o tempo disponível para sua realização, bem como uma maior utilização de estudos de caso para exemplificar o uso das ferramentas. Ivanete relembrou que “as informações e atividades eram muitas, mas o tempo foi pouco para tanto aprendizado”, já Adelar destacou que “o tempo disponibilizado para as atividades era cronometrado, o que deixava as pessoas um pouco tensas e tornava a atividade mais difícil de ser realizada”.

Do ponto de vista da qualidade do professores, os entrevistados comentaram a excelência na exposição dos conteúdos e na seleção e aplicação das atividades práticas. Marília da Silva, 26 anos, pesquisadora-auxiliar da ONG IMAZON explicitou que o seu aproveitamento foi ótimo, pois a interação com os professores e demais participantes permitiu desenvolver novas idéias para os projetos em andamento em sua organização.

Por fim, para os técnicos do IEB que participaram da atividade entre as contribuições do curso estavam um maior entendimento da linguagem econômica, o aprimoramento o uso de ferramentas para validação de cadeias produtivas, além do aprendizado sobre as ferramentas de valoração econômica dos recursos naturais. Todos foram unânimes em afirmar que a partir do curso poderão encontrar o equilíbrio na análise dos aspectos econômicos e sociais no processo de tomada de decisão dos projetos desenvolvidos pelo IEB na região.