quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ipaam aplica R$ 4 milhões em multas contra crimes ambientais na RDS Piagaçú Purus e Resex Canutama

Em apenas nove dias, mais de R$ 4 milhões em multas foram aplicadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) em uma missão de fiscalização, que tinha como objetivo o combate à exploração ilegal de madeira no interior do estado. A ação foi promovida de 16 a 25 de maio e os resultados foram apresentados nesta sexta-feira (28). Os fiscais apreenderam toras de madeira e animais feridos e mortos durante a operação.
Madeira apreendida estava sendo transportada no Rio Tapauá (Foto: ASCOM/Ipaam)


A missão, composta por fiscais do Ipaam e policiais militares, fiscalizou duas unidades de conservação estaduais, a 'Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piagaçu Purus' e a 'Reserva Extrativista Canutama'.

Os fiscais encontraram no sábado (18), segundo informações da assessoria do Ipaam, cerca de três mil peças de madeira sendo transportadas em jangadas pelo Rio Tapauá. Os infratores foram multados em R$ 4,737 milhões por transportarem madeira sem o Documeno de Origem Florestal (DOF).

No caminho de ida às unidades de conservação, a equipe de fiscais do Ipaam apreendeu uma arara vermelha viva e uma anta já morta. A arara foi entregue a um depositário e a anta doada a uma comunidade, segundo informações da assessoria. Para estes dois casos, foram aplicadas multas de R$ 5 mil e apreendidos os dois rifles que estavam com os supostos infratores.

Durante a volta das reservas, os fiscais encontraram peças de madeiras à deriva no rio, que já tinham sido autuadas pelo Ipaam, pois estavam marcadas com a sigla do Instituto. No Rio Purus, foi abordada uma quantidade menor de madeira, duas jangadas serradas em prancha. As multas aplicadas aos supostos infratores foram de R$ 4.578,00 e R$ 570,36.

Uma rede de pesca de 100 metros de comprimento, que estava atravessada em um igarapé da região, foi apreendida pelos fiscais. Segundo o Ipaam, ela estava sendo utilizada de maneira ilegal, bloqueando o igarapé e impedindo o deslocamento dos peixes, comprometendo a migração natural dos organismos da fauna aquática.

Fonte da matéria: Portal G1, Amazonas