O curso, que contou com a colaboração das associações e entidades locais como o GTA- regional médio Purus, a ATAMP a APAC JG, a COOPMAS e o IDAM, teve uma programação rica, com dois dias de aulas expositivas, trabalhos de grupo e visita à comunidade Barranco do Bosque, na RESEX Médio Purus, onde ocorreu a verificação in loco de pés de cacau nativo. Num segundo momento o grupo visitou a Usina de Beneficiamento de Castanha da COOPMAS e a usina de óleos vegetais da ASPACS em Lábrea.
Os participantes se sensibilizaram do potencial para a comercialização do Cacau nativo, abundante em toda a várzea do Purus e conheceram a experiência de comercializado na região do alto Purus (municipios de Boca do Acre e Pauiní) pela coperativa COOPERAR (Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus) que tem um contrato com a fábrica de chocolates finos alemã Hachez, empresa que vincula fortemente o seu produto ao modo como o cacau é coletado e à região de onde ele provem - a Amazônia.
Segundo Alexandre, para se alcançar um segmento de mercado como esse, os produtores devem ter um bom plano de negócios e acima de tudo primar pela exelência da qualidade do produto. Também a organização social é crucial, para o controle da qualidade e participação nos ganhos.
Como encaminhamento os grupos de trabalho formados por região elaboraram seus próprios "planejamentos para a produção local" a serem devolvidos pelo Alexandre, com as devidas considerações e orientações. A idéia é a formulação de projetos para financiar estruturas de beneficiamento do Cacau nas comunidades que serão mapeadas. Manicoré e Lábrea combinaram de formular suas propostas em sintonia. Os coletivos locais irão se reunir e fechar as estratégias.
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